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quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
Títulos
Planos Camille
Paulo é contrato por Mirror B para descobrir a localização dos Illumina. Paulo precisa tomar um remédio muito caro que só o Mirror B fabrica. No final ele descobre que o remédio que o deixava fraco e ele foi manipulado esse tempo inteiro.
Illumina: Os Pokemon iluminados pelos cristais encontrados na região. Não funciona com todos, embora você possa usar Illumina orbs para iluminar outros temporariamente. "Todos reagem, mas a verdadeira luz só ilumina os guardiões de Lental que protegeram esse paraíso natural no passado do meteoro."
Mirror B quer os Illumina
Por que?
- No passado, Mirror B, irmão do Professor Mirror, sempre foi ofuscado pelo irmão. "No passado eu já fui sem graça, mas criei meu estilo." Ele fala com Camille que ela deve esquecer isso de seguir o instinto dela, porque ela também sempre vai ser ofuscada pela irmã dela. Esqueça e brilhe! Saia dessa casca e mostre seu brilho!" "Todos vão atrás do que tem brilho!". (inspiração no Tamatoa de Moana)
Paulo se revolta e ele fala "Que vergonha, que fiasco, sem seu remédio você não é ninguém."
Para que?
- Roubar a luz para seu Ludicolo se tornar o guardião supremo iluminado e ele enfim brilhar.
Como vai fazer?
Motivação: Ele quer brilhar mais que o irmão para ensiná-lo uma lição. Que ele é mais chique, que ele vai brilhar sempre.
Depois defino as coisas melhor
terça-feira, 29 de novembro de 2022
TV Leon #1 Reality Show - De férias em Pasio
~Sareena! — A Tsareena de Tucker cumprimentou Sealeo.
Jandira: Acho que o público não gostou disso, não! Pode ter pegado mal lá fora!
Gordie: De público eu entendo, ela já tem meu voto essa semana!
Capítulo 3: Eu luto pelo meu almoço.
Caminhando pelo vilarejo, Mike acompanhava Meowth, que segurava uma cesta de palha. O gato corre para o grupo de Pokemon que se reuniam na frente da tenda.
— Oh, Humano Estudante Mike! — Meloetta cumprimenta o garoto, que nem a corrige dessa vez. — Também veio comprar Lum berries?
— Eu não como nada desde que cheguei aqui, estou faminto! Então o Meowth vai preparar algo gostoso hoje — respondeu Mike, vendo o gato retirar algumas moedas douradas de um saquinho.
—
Capítulo 2: Meu mestre é um cachorro gordo.
Sem conseguir reparar muito no caminho que estava indo, Mike continuava beliscando-se na tentativa de acordar do sonho. Meloetta flutuava a sua frente e as notas musicais moviam-se em seu cabelo como se uma partitura estivesse sendo escrita constantemente. Reparava nos Pokemon do parque o encarando com curiosidade.
— Serene Village. — Mike leu a indicação de direção numa placa de madeira. Meloetta assentiu com a cabeça e apontou para um portão em forma de aro, coberto por plantas trepadeiras e flores coloridas. — Não demorou muito...
— Quase todos que você conheceu no parque moram aqui, assim como a Anciã e eu. — Meloetta flutuou até o portão, fazendo as flores dançarem com ela. — Não é muito grande como no passado, mas vivemos bem!
— Ah... E vocês todos fazem magia? Tipo, pew pew... pow! — Ele balançou os dedos para insinuar magia, o que Meloetta não entendeu muito bem. — Quer dizer... Sabe, todos têm poderes?
— É claro! Todos os Pokemon têm. Estamos a caminho da tenda do Mestre Stoutland, você vai entender melhor quando chegarmos lá.
Passando pelo portão, Mike viu casas coloridas rodeadas por grama, caminhos de pedrinhas bem delimitados e outros Pokemon circulando, mas sempre reparando nele. Meloetta desceu ao chão quando viu uma chinchila cinza de olhos brilhantes correndo em sua direção.
— E eu pensava o mesmo de chinchilas...
— Quem é essa chinchila? Posso lutar com ela?
— Igualmente, eu acho... — Ele segurou na cauda de Minccino, sentindo a maciez. — Ui, que macio!
— Gostou? Eu cuido muito bem dos meus pelos, uso óleo de Basculin.
— Não faço ideia do que esteja falando...
— Hum... Meloetta, esse humano parece aflito, qual é o problema dele? Será que está com fome?
— Não sei, ele parece estar numa crise existencial — disse, apontando para Mike, que continuava se beliscando. — Ele acha que está sonhando.
— Ah, acha? — Minccino arrepiou seus pelos, começando a produzir faíscas. Mike o olhou assustado, não sabendo o que aquilo significa.
— Hm. O que pensa que está fazendo, Minccino? — perguntou um grande e peludo cachorro, soltando Minccino no chão. — Humanos não são como nós, eles não têm poderes. São frágeis, delicados e inofensivos. Você poderia ter acabado com ele que não conseguiria reagir!
— Como assim? Humanos são só sacos de pancadas? Qual é a graça de lutar com eles? — perguntou Minccino, cruzando os bracinhos.
— Nenhuma. Mas Meloetta, você demorou... Aconteceu algo?
— Mestre Stoutland, me perdoe! A vila dos humanos é muito grande e demorei para sentir algo de especial em algum deles — disse, juntando as mãos. O cachorro a encarou e se voltou para Mike.
— Espera, esse é o Mestre? — Mike segurou o riso, mas não se conteve, até lacrimejando. — Um cachorrão gordo que nunca foi ao pet shop?
— Hmmmm... Se eu fosse você, não ficaria rindo. Posso matá-lo em poucos segundos — disse, e Mike se calou na hora. — Mas é importante saber que humanos não habitam esse mundo. Você foi trazido para cá porque precisamos da sua ajuda.
— É isso que não estou entendendo. O que eu preciso fazer?
— Hm. Você é o humano Escolhido, a profecia é clara. Você decidirá o destino do nosso mundo durante o conflito entre Verdade e Ideal.
— Significa que de algum jeito você pode nos salvar! — Meloetta segurou nas mãos de Mike, sorrindo pra ele.
— Hm. Preste atenção, dentro do meu conhecimento sobre esse mundo, vou te contar um pouco da história. Existem muitos Deuses Pokemon, cada um deles cuida de uma parte de nossa realidade. O céu, o mar, a terra, o espaço, o tempo... E até as flores, como no Parque Gracidea. Nossa Anciã teve uma visão do futuro, mostrando um humano enfrentando a fúria de dois deles... Esse é o humano Escolhido, que nos salvará do perigo!
— Como posso ter sido escolhido para algo que nem sabia que existia? No meu mundo, ninguém conhece os Pokemon! Não sei nem como vocês conseguiram ir para lá... Aquele portal...
— Se não quer acreditar em nosso pedido de ajuda, vá embora! — Ele volta a investir em Mike.
— Você está bem? — Meloetta flutuou até ele, que mantinha a boca levemente aberta. Havia mordido o lábio inferior quando caiu e agora estava machucado. — Talvez tenha outro jeito de proteger esse mundo...
— Ou outro humano — sugeriu Minccino.
— Mas eu senti que esse era perfeito! Sem amigos, triste em casa, sem motivações — disse Meloetta, enquanto Mike encarava a grama. — Poderia... Ser bom pra ele, também.
— Você não está errada... — Ele se levanta, ainda sentindo dor. — Eu... Preciso de um tempo.
— Não, por favor. Obrigado, Meloetta e Minccino. — Ele se afasta dos dois, que trocam olhares entristecidos.
Caminhando pela vila, Mike tenta usar seu celular, mas não tinha sinal de internet ali. Frustrado, ele o guarda, mas escuta uma voz fanhosa.
— Vamos lá, eu sei que você quer comprar! Está baratinha, apenas 100 Pokecoins!
— Não tenho isso...
— Golduck, eu já disse que...
— Na verdade, eu não...
— Oh, um cliente difícil! Muito bem, muito bem. Eu vou sugerir algo. O que acha dessa coroa de pedra? Você vai se sentir um verdadeiro rei!
— O-Oi... E tchau!
— Espera, não vá embora! Tenho muitos produtos pra oferecer! — gritou Kecleon, levantando maçãs.
— E pranchas!! — Golduck encontrou Mike, que se sentiu encurralado. O gato que ele esbarrou segurou em sua mão e o levou numa corrida.
Os dois chegaram até a casa mais simples da vida, toda pintada de amarelo. Por dentro, poucos móveis de madeira e amontoados de palha.
— Myah, pronto, aqui não vão te incomodar. — Ele fecha a cortina da janela. — Desculpe a simplicidade, nyah! Quer beber algo?
— Nyah? O que é cafézinho?
— Esqueça, claro que vocês não tem isso aqui... Arhhh que pesadelo! — Ele cai o rosto nas mãos, respirando fundo.
— Não ainda... — Ele riu, mas sentou-se na palha. — Pokemon... Vocês vivem em uma comunidade esquisita, mas parecem felizes. O cachorro gor... O Stoutland disse que o mundo de vocês corre perigo e que eu vou ajudar a salvá-lo...
— Nyah, isso é mesmo sério e parece ser pedir demais, mas você não estará sozinho aqui. Os Pokemon podem...
— Esse é o problema! Eu estou sempre sozinho, entendeu? Agora aparecem e me dizem que precisam de mim, que sou especial e sei lá o que mais! A Meloetta está certa, minha vida não tem nenhum propósito... Eu deveria encarar isso como uma segunda chance?
Sendo interrompido, Mike ouve a melodia das cordas de um violão. Ele olha para o gato, que senta-se ao seu lado, segurando o instrumento.
— Isso não é bom? — perguntou, enxugando o rosto e sorrindo, olhando para frente. — Você tem um futuro a zelar... Para todos esses Pokemon que moram na vila.
— Eles são tudo o que tenho... Minha família. Alguns são inocentes demais, precisam da minha proteção. Só temos uns aos outros por aqui. Mas eu entendo se precisar ir embora.
— Hm. Talvez Meloetta tenha pego o humano errado e agora consiga achar o certo... Ou então vamos continuar juntos até o fim e enfrentar o que tiver que acontecer.
Os dois continuam admirando o fluxo azulado diante de Mike, que se levanta. Ele aproxima sua mão e o portal desaparece, tornando-se centelhas azuis que somem no ar.